Wednesday, January 18, 2006
Conhecimento do princípio das coisas
Segundo nos informam os espíritos na Codificação, “Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.” Assim, não lhe é dado conhecer o princípio das coisas. Somente à medida que ele se depura é que o véu das coisas ocultas “se levanta a seus olhos; mas, para compreender certas coisas, são precisas faculdades que ainda não possui.”
Pela ciência, que lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas, pode o homem usando a investigação, penetrar alguns segredos da natureza. “Porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.”
E Allan Kardec, anota:
“Quanto mais consegue o homem penetrar nesses mistérios, quanto maior admiração lhe devem causar o poder e a sabedoria do criador. No entanto, seja por orgulho ou por fraqueza, a sua própria inteligência fá-lo joguete da ilusão. Ele amontoa sistemas sobre sistemas, e cada dia que passa lhe mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.”
Outrossim, se julgar conveniente, Deus pode revelar ao homem o que à ciência não é dado apreender. Desse modo, o homem pode receber comunicações de ordem mais elevadas acerca do que lhe escapa ao testemunho dos sentidos. É por essas comunicações “que o homem adquire, dentro de certos limites, o conhecimento do seu passado e do seu futuro.”
Em "Obras Póstumas", de Allan Kardec, 1.ª parte, § 3.º, encontramos: “O princípio das coisas reside nos arcanos de Deus.”
Tudo diz que Deus é o autor de todas as coisas, mas como, e quando, as criou ele? A matéria existe, como ele, de toda a eternidade? Ignoramo-lo. Acerca de tudo, que ele não julgou conveniente revelar-nos, apenas se podem erguer sistemas, mais ou menos prováveis. Dos efeitos que observamos, podemos remontar a algumas causas. Há, porém, um limite, que não nos é possível transpor. Querer ir além é, simultaneamente, perder tempo e cair em erro.”
Retirado do site: http://www.espirito.org.br/portal/cursos/cbe-adep/caderno04-o-principio.html
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